Núcleos e Laboratórios

A-funda – Núcleo de Pesquisa em Fundamentos da Antropologia

 Coordenadores: Profa. Miriam Hartung e Prof. Márnio Teixeira-Pinto.

Com a proposta de desenvolver e articular pesquisas orientadas por algumas das questões tradicionais da Antropologia, o Núcleo de Pesquisa em Fundamentos da Antropologia dedica-se a uma constante revisão de problemas fundamentais ao campo antropológico, em pleno diálogo com a prática contemporânea de pesquisas em campos diversos.

GESTO – Grupo de Estudos em Oralidade e Performance

 Coordenadoras: Profa. Jean Langdon e profa. Vânia Zikán Cardoso.

A criação do GESTO em 2005 vêm em função do crescimento dos interesses interdisciplinares no campo de performance nos anos recentes. Visa tanto estimular a reflexão sobre os distintos marcos teórico-metodológicos que estão orientando o campo quanto criar um fórum de discussão para as pesquisas em performance que estão sendo realizadas pelos participantes.

LEVIS – Laboratório (Núcleo) de Estudos das Violências

 Coordenador: Prof. Theophilos Rifiotis

Realiza estudos teóricos sobre o campo das violência e pesquisas sobre os diversos sujeitos da violência: vítimas, agressores, órgãos do judiciário e das forças de segurança, movimentos sociais. O LEVIS alberga também um grupo de estudos de antropologia do Cyberespaço, que além de pesquisas nesse campo, participa ativamente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber).

MUSA – Núcleo de Arte, Cultura e Sociedade na América Latina e no Caribe

 Coordenador: Prof. Rafael José de Menezes Bastos e Vice-Coordenadora: Profa. Maria Eugenia Dominguez

O Núcleo de Estudos Musa reúne estudantes, pesquisadoras e pesquisadores em nível de graduação e pós-graduação interessados nas relações entre antropologia e arte. As pesquisas desenvolvidas no âmbito do Musa tratam de diferentes formas de fazer artístico, incluindo as estéticas rituais, música, dança, teatro, artes visuais e verbais, audiovisual, e outras linguagens que permitem estudar as relações entre arte e sociedade. O Núcleo está registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq.

NAUI – Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural

 Coordenadora: Profa. Dra. Alicia N. González de Castells.

O NAUI, criado em 2004, abre perspectivas para o diálogo da antropologia com a arquitetura e o urbanismo. Com os projetos desenvolvidos pelo núcleo enceta uma necessária intervenção antropológica na região sede do Programa, caracterizada por uma expansão urbana cujo caráter relativamente tardio lhe outorga feições inéditas no Brasil.

 Coordenadoras: Profa.  Antonella M. I. Tassinari e Profa. Edviges Marta Ioris

Arandu substitui o antigo nome do Núcleo de Estudos de Populações Indígenas (NEPI), criado em 1996, pelo saudoso Prof. Silvio Coelho dos Santos. Seguindo sua trajetória histórica, o Laboratório de Estudos Arandu visa o desenvolvimento de pesquisas em etnologia, educação e temáticas socioambientais, com foco sobre os povos indígenas e tradicionais, em particular sobre seus saberes, tradições de conhecimento, educação, organização social e política, estratégias políticas de autonomia e afirmação de suas alteridades, assim como as relações com seus territórios e a diversidade biológica em que vivem. Realiza atividades de formação e orientação de estudantes de graduação e pós-graduação, e seus pesquisadores e pesquisadoras também desenvolvem projetos de extensão e assessoria aos povos e coletivos pesquisados, que são elaborados e conduzidos a partir de quatro principais linhas de pesquisa: 1) Etnologia indígena, território e etnicidades; 2) Diversidade, educação e infância; 3) Estado, desenvolvimento, povos tradicionais e sociobiodiversidade; 4) História, memória, acervos e produção de conhecimento.

NESSI – Núcleo de Estudos de Saberes e Saúde Indígena

Coordenadores: Profª. Esther Jean Langdon e Oscar Calavia Sáez

O NESSI é um dos núcleos mais antigos do PPGAS, e desde o seu início tem mantido uma colaboração intensa com profissionais das áreas de medicina, farmacologia e saúde pública. O seu campo habitual de trabalho tem se encontrado nas sociedades indígenas, às quais se dedica também a sua atividade de assessoria em relação a programas diferenciados de saúde.

NIGS – Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades

Coordenação: Profa. Dra. Miriam Pillar Grossi e Profa. Dra. Alinne de Lima Bonetti

Desde 1991 o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) vem desenvolvendo pesquisas e ações de extensão relacionadas aos Estudos de Gênero e Sexualidade, Metodologia de Pesquisa e História da Antropologia. Os projetos de pesquisa e de extensão nele desenvolvidos têm sido apoiados por diferentes agências financiadoras (CNPq, CAPES, FAPESC, Fundação Ford, Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Dévéloppement et Paix,Concursos Fundação Carlos Chagas/Ford, Fundação MacArthur, Funextensão/UFSC, Ministério da Educação, SBPC vai à Escola,  PROEX/MEC, PROBOLSAS, PROEXT/UFSC, PROCULTURA/UFSC), e também por concursos de Dotações para Pesquisa (Mulher e Gênero da Fundação Carlos Chagas/ Fundação Ford, Apoio a Teses Ford/ANPOCS, Metodologia de Pesquisa em Sexualidade IMS/UERJ/FORD). Está vinculado aos Programas de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e  Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) e aos Curso de Graduação em Antropologia e Ciências Sociais da UFSC. Além dos trabalhos produzidos por sua equipe, o NIGS dispõe de um importante acervo de teses e dissertações sobre gênero e violência que pode ser consultado, com hora marcada, por pesquisadoras/es devidamente recomendados por suas orientadoras/es e instituições. O NIGS mantém diversas parcerias com equipes de investigação de outras universidades brasileiras e estrangeiras, Organizações Não Governamentais e movimentos sociais, realizando regularmente eventos acadêmicos, jornadas de estudos e oficinas.

NUER (Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas) 

Coordenação: Ilka Boaventura Leite (PPGICH – UFSC) e Alexandra Eliza Vieira Alencar

Surgiu em novembro de 1986 a partir de um projeto de pesquisa sobre territorialidade negra e invisibilidade no sul do Brasil. Durante esses mais de vinte e cinco anos de sua existência, vem realizando pesquisas, consultorias, criação de acervos para consulta bibliográfica e projetos editoriais em sua maioria voltados para estudos sobre populações afro-brasileiras. Na interface dos estudos afro-brasileiros, diversas pesquisas foram realizadas sobre identidades étnicas, contextos migratórios, patrimônio cultural, expressões artísticas e performáticas, etnicidades e nacionalismos. Os principais campos de pesquisa estão situados na região sul do Brasil e algumas pesquisas foram feitas em países como os Estados Unidos, Argentina, Angola, Moçambique, Portugal, Suécia, Colômbia e Guatemala. A questão da auto identificação, pertença étnica e das vozes dos próprios sujeitos vem assumindo um lugar de destaque na percepção, afirmação e questionamentos das fronteiras culturais que atravessam, recortam e integram os direitos individuais e coletivos no mundo atual. Estes aspectos interagem de forma dinâmica nos processos de subjetivação, criando fortes tensões entre o individual e o coletivo, o privado e o público, o local e o global. As pesquisas realizadas no NUER objetivam conhecer, compreender e, sobretudo, problematizar as identidades étnicas e as suas interfaces no âmbito das políticas culturais e dos direitos sociais. Construindo sua problemática desde a Antropologia, o NUER vem dialogando com diversas áreas das Ciências Humanas, tais como: Direito, História, Educação, Geografia, Literatura, Linguística, Artes Visuais e Museologia. O NUER integra atualmente três áreas temáticas e subáreas: Educação afro-brasileira; Direitos territoriais; e Diásporas africanas. Seu projeto editorial abrange, além de livros, a coleção “Cadernos Textos & Debates”, com doze edições na primeira série, a Coleção “Boletim Informativo”, os fascículos, realizados em colaboração com o Projeto Cartografia Social da UFAM e as separatas, produzidas em ocasiões comemorativas e de homenagens.

Coordenadora: Profa. Sônia Weidner Maluf

Foi criado em 2000 com o nome de Núcleo de Antropologia das Religiões (NUR), visando pensar as religiosidades como uma das temáticas centrais para se compreender a sociedade brasileira contemporânea e sua formação. Com a diversificação de suas linhas e projetos de pesquisa nos últimos anos, optou-se por uma designação mais abrangente, que abrigasse o conjunto de pesquisas e temáticas desenvolvidas: além de religião, gênero e teorias feministas, saúde, antropologia da pessoa e do sujeito, corpo e subjetividade, imagens e narrativa do contemporâneo.

CANOA – Coletivo de Estudos em Ambientes, Percepções e Práticas

Coordenação: Prof. Rafael Victorino Devos; Prof. Jeremy Jean Paul Loup Deturche; Prof. Gabriel Coutinho Barbosa; Profa. Viviane Vedana

Criado em 2014, reune docentes e discentes pesquisando a temática de ambiente e sociedade, com um viés nos estudos de percepção e técnica, paisagens multiespécies, ciência e tecnologia. É um grupo registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq.

NAVI – Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem

Coordenadora: Profa. Carmen Silvia Rial

O NAVI foi criado em 1998 a partir oficinas de Antropologia Visual que articulavam pesquisas nessa área desde 1994. Articula as atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de estudos audiovisuais e da imagem constituindo-se em um polo de reflexão, aglutinação e difusão de experiências, propostas e críticas nos estudos da antropologia audiovisual e da Imagem e em antropologia das sociedades complexas moderno-contemporâneas. Mantém convênios com a rede de Núcleos de Antropologia Visual no Brasil e no exterior, participando do GT de Antropologia Visual da ABA. Em 2002, recebeu o prêmio Pierre Verger da ABA de Contribuição à História da Antropologia.

LAS – Laboratório de Antropologia Social

O Laboratório de Antropologia Social ou LAS é o centro da dinâmica acadêmica do Departamento e do PPGAS. É através dele que estão sendo realizadas grande parte das pesquisas que integram as dissertações e teses do PPGAS. Os alunos de graduação e pós-graduação, interessados na formação em Antropologia, estão diretamente ligados aos grupos e núcleos de pesquisa.