Aluna do PPGAS apresenta livro “Prazer e risco nas práticas homoeróticas entre mulheres” na 30ª Reunião Brasileira de Antropologia
A doutoranda do PPGAS, Jainara Oliveira, lançará o livro “Prazer e risco nas práticas homoeróticas entre mulheres” durante a 30ª Reunião Brasileira de Antropologia, no dia 4 de agosto, das 18h30 às 21h00, no Hall da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, Paraíba.
Lançado pela Coleção Ciências Sociais da Editora Appris, o livro já encontra disponível para pré-venda no site da editora.
Sobre a publicação: “O livro […] traz uma contribuição para o campo da antropologia da saúde, ao defender uma definição de risco ampliada em relação àquela da epidemiologia, que inclui, nas palavras da autora, ‘estilos de vida, visões de mundo, projetos individuais e coletivos e negociações cotidianas’. Nesse sentido, a análise de Jainara coloca-se na esteira de outros trabalhos que têm chamado a atenção para a polissemia da palavra risco e para a centralidade que essa categoria possui para compreender aspectos diversos das sociedades contemporâneas, especialmente no âmbito da saúde. […]. Há vários motivos para recomendar a leitura deste livro. Trata-se de um trabalho sobre mulheres que mantêm relações sexuais e de afeto com outras mulheres, recorte que ainda continua minoritário no crescente campo de estudos LGBT. São muito bem-vindas pesquisas que lançam luz sobre esse universo, mais ainda quando trazem à baila contextos pouco evidenciados na literatura sobre o assunto, neste caso, uma cidade de médio porte, situada na região Nordeste do Brasil” – Mónica Franch.
“O livro de Jainara, […], é um livro significativo para todos que almejam compreender a heterogeneidade do ser indivíduo na contemporaneidade. De entender os riscos, os medos e receios, e a permanente busca identitária, sempre tensa e sempre móvel, de ser pessoa, pertencente a uma sociabilidade dada, e, ao mesmo tempo, indivíduo, em uma busca individual e coletiva de viver sua diferença. Neste livro, o leitor vai encontrar mulheres que vivenciam uma sexualidade dissidente. Vai se deparar com o medo de se descobrirem diferentes, com o receio e a vergonha de revelarem o seu desejo, e com o embaraço de se sentirem e serem acusadas de diferentes. Mas, ao mesmo tempo, o leitor também vai encontrar a busca dessas mulheres de se situarem como pessoas e da sua construção como mulheres de e com direito de expressarem a si próprias como diferentes, e vai compreender, por fim, a luta dessas mulheres pelo reconhecimento e respeito individual e coletivo de serem diferentes, e de viverem a diferença em uma sociabilidade complexa, no agora” – Mauro Guilherme Pinheiro Koury.