Disciplinas 2022.2

21/07/2022 10:07
Horário/Dia segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
Manhã

08-12

 

 

 

(ANT510158) Tópicos Especiais em Antropologia I: Antropologia Digital

sala 302 CFH

Profa. Letícia Cesarino

Presencial

4cr

Tarde

14-18

(ANT3153004) Antropologia da Arte

sala 317 CFH

Profa. Maria Eugenia Dominguez

Presencial

4cr

(ANT510200) Antropologia da Saúde

Profa. Jean Langdon

Online

4cr

Noite

18-22

(ANT4104004) Seminários Avançados Teoria Antropológica II – DO

sala 324 CFH

Prof. Jeremy Deturche

OBRIGATÓRIA

Presencial

4cr

 


(ANT3004000) Teoria Antropológica I – ME

sala 302 CFH

Profa. Alexandra Alencar

OBRIGATÓRIA

Presencial

4cr

(ANT510160) Tópicos Especiais em Antropologia II: Etnografias do trabalho e fricções do capitalismo

sala 325 CFH

Profa. Viviane Vedana

Presencial

4cr

15 e 16 de agosto – Inscrições (via CAPG) para matrícula em disciplinas isoladas do semestre 2022.2, através do link https://capg.sistemas.ufsc.br/inscricao/ . Procedimentos para se inscrever em disciplina isolada estão AQUI

16 a 18 de agosto – Período de rematrícula dos alunos regulares no link https://capg.sistemas.ufsc.br/modules/aluno

29 a 02 de setembro – Ajuste de Matrícula (cancelamentos via CAPG e inclusões de disciplina mediante aceite do professor via email encaminhado à secretaria)

ATENÇÃO: alunes que estejam apenas em campo ou na fase de escrita do trabalho de conclusão devem se matricular em Dissertação ou Tese.

Acesse AQUI os programas das disciplinas do semestre 2022.2

Os locais das aulas serão divulgados em breve.

NOTA DE DENÚNCIA E REPÚDIO CONTRA O VIOLENTO ATAQUE DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO MATO GROSSO CONTRA OS INDÍGENAS KAIOWA E GUARANI

27/06/2022 11:31

Nós do ARANDU/NEPI manifestamos toda nossa solidariedade à comunidade Kaiowá e Guarani do tekoha Guapo’y, cujas famílias foram vítimas de uma violenta e ilegal ação de despejo praticada pela Polícia Militar (PM) do estado de Mato Grosso do Sul, no município de Amambaí, no dia 24 de junho de 2022. Também denunciamos e repudiamos mais esta ação de violência que se repete contra esses povos indígenas, e que não deixa de ser expressivo, ocorreu no mesmo dia em que estava sendo enterrado o indigenista Bruno Pereira, brutalmente assassinado na Amazônia, juntamente com o jornalista Dom Phillips, por estar defendendo a integridade territorial dos indígenas da Terra Indígena Vale do Javarí.

Refletindo os propósitos decorrentes de um mesmo projeto etnogenocida em curso no país contra os povos indígenas, e de apropriação de seus territórios, as famílias da comunidade Kaiowá e Guarani do tekoha Guapo’y foram violentamente atacadas a tiros pela Polícia Militar do estado, em uma investida brutal e desmedida contra a ação de retomada que empreendiam em busca de parte de seu território ancestral. Sem ordem judicial, um grande contingente de policiais da tropa de choque da PM de Amambai (MS), acompanhados de fazendeiros locais, deslocou-se até o local da retomada do tekoha Guapo’y para expulsar os indígenas da terra, da qual aguardavam a finalização do seu processo administrativo pela FUNAI, que já a havia identificado como de ocupação tradicional. A violência da ação de despejo resultou no assassinato de Vitor, indígena Guarani Kaiowá de 42 anos, e deixou pelo menos outros nove feridos por armas de fogo e projéteis de borracha, alguns com gravidade.

Conforme nota veiculada pelo CIMI em 24/06, os relatos do ataque indicam que a PM fez uso de veículos, de armamento letal e não letal e, inclusive, de um helicóptero, utilizado como plataforma de tiro contra as famílias indígenas da retomada, incluindo crianças e idosos (https://racismoambiental.net.br/2022/06/26/nota-do-cimiassassinato-de-guarani-e-kaiowa-e-resultado-de-acao-policial-ilegal-e-da-omissao-do-estado). 

Nos juntamos à nota da Assembleia Geral do Povo Guarani Kaiowá Aty Guasu (https://apiboficial.org/files/2022/06/25062022NossoSangueClamaPorJustic%CC%A7a.pdf), que denuncia a violência sofrida por seu povo e cobra atitudes do poder público e dos representantes políticos, para que justiça seja feita e tomadas medidas efetivas para que o direito à vida dos povos indígenas seja respeitado, assim como a demarcação de suas terras seja realizada.

Também nos manifestamos contra qualquer tentativa de criminalização das vítimas deste ataque. Além da violência física a que foram vitimadas, as famílias de Guapo’y tiveram seus barracos e pertences materiais, utensílios de cozinha, roupas, alimentos, todos destruídos pela operação da PM, acentuando ainda mais a situação de extrema pobreza e vulnerabilidade em que se encontravam.

Para ajudar as famílias da comunidade de Guapo’y neste momento dramático, estão sendo solicitadas doações em qualquer valor através do PIX: 557.639.601-49, em nome de Tonico Benites.

Aula Inaugural – quarta-feira 13 de abril de 2022

06/04/2022 12:14

Ciclo de conversas
TRANSFLUÊNCIAS: SABERES ANCESTRAIS EM VOZES FEMININAS

Quarta-feira, 13 de abril, das 19h às 21h
Com Márcia Wayna Kambeba e Sandra Ara Benites

Aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em cooperação com o Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida (São Paulo)

Mulheres indígenas engajadas na criação cultural de seus povos se encontram para dialogar sobre desafios da interculturalidade e questões de gênero, bem como sobre tradução e circulação de valores ancestrais em sociedades capitalistas. Resultante de uma cooperação entre o Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida e o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o ciclo de conversas se oferece como um espaço de escuta e visibiliza a contribuição das intervenções femininas em defesa dos direitos indígenas.

Márcia Kambeba é geógrafa, poeta/escritora literomusical e primeira mulher indígena na prefeitura de Belém. Sandra Benites é antropóloga, professora e primeira curadora indígena no MASP.

Evelyn Schuler Zea, organizadora e mediadora do ciclo Transfluências, é antropóloga e professora dos programas de pós-graduação em Antropologia Social e em Estudos da Tradução da UFSC.

Nota do Colegiado

04/02/2022 19:04

Florianópolis, 3 de fevereiro de 2022.

 

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC) tem história e tradição marcadas pelo compromisso ético-político com povos indígenas, populações tradicionais e grupos sociais minoritários. Neste sentido, só podemos reiterar nossa posição da defesa intransigente da demarcação dos territórios indígenas disposta na Constituição Federal de 1988. Ao mesmo tempo, reconhecemos o valor e apoiamos a luta dos povos indígenas pela defesa de seus direitos diante das violências seculares que promovem o genocídio indígena, desde o processo de invasão, ocupação e colonização do continente, e que hoje se concretizam através de políticas desenvolvimentistas, de apoio ao agronegócio e à exploração inconsequente de recursos naturais, tais como tem sido levadas a cabo pelo estado brasileiro ao longo de sua história.

Reforçamos também que o PPGAS se orienta pelo rigor acadêmico em sua atuação, o que se reflete na produção qualificada de seus integrantes, transmitindo ao corpo discente o compromisso com os princípios éticos da antropologia para que, sob o escrutínio perene da comunidade acadêmica e profissional, ocupem e desempenhem importantes funções em instituições nacionais e internacionais de pesquisa, ensino e na atuação junto às diversas populações e grupos sociais com que interagem e colaboram.

Deste modo, esclarecemos que declarações verbais ou escritas, postagens e opiniões em redes sociais, canais virtuais e veículos de mídia expressas por membros do seu corpo discente, não submetidas à avaliação do seu corpo docente, não representam de forma alguma a posição do PPGAS.  De mesmo modo, repudiamos quaisquer falseamentos de dados científicos que venham a ser publicamente atribuídos ao PPGAS, uma vez que não refletem a posição dos pesquisadores que atuam no programa.

Demandas e denúncias externas encaminhadas à sua coordenação, e já amplamente debatidas em seu colegiado, poderão oportunamente ser direcionadas a uma comissão ad hoc que venha a analisar quais alternativas institucionais e acadêmicas são passíveis de acionamento pelo programa, inclusive se for o caso, disciplinares, em diálogo com as pessoas envolvidas, e em cada caso em específico.

Seminário “Cidade e cidadania indígena: experiências de crianças indígenas em múltiplos espaços”

06/12/2021 17:30

O seminário “Cidade e cidadania indígena II:  experiências de crianças indígenas em múltiplos espaços” terá como foco a presença das crianças indígenas na vida citadina, considerando seus vínculos com a família, com o território, e as situações de aprendizagem envolvidas nos percursos e experiências na cidade. A ideia é promover e divulgar maior entendimento de que os espaços urbanos compreendem uma parte fundamental da territorialidade indígena, questão fundamental quando consideradas as discussões e formulações das políticas públicas governamentais (nas esferas municipais, estaduais e federais) que visem a garantia e o respeito aos seus direitos quando da permanência nas cidades para comercialização de seus artesanatos.

Vamos ter um primeiro bloco com uma discussão mais centrada na educação e formação das crianças em múltiplos espaços, escutando lideranças e educadores/as, pais e mães, dos povos Guarani, Kaingang e Xokleng. Num segundo bloco vamos escutar representantes do poder público, MPF, Conselho Tutelar e advogados, buscando soluções para a garantia de experiências mais dignas dos indígenas no contexto urbano.

Link da transmissão programada no YouTube: https://youtu.be/4QXSa9Cs_g8