Edital para Seleção PÓS-DOC Bolsa CAPES PNPI
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social torna público o presente Edital para seleção interna de projetos de candidatura a 01 bolsa Pós- Doutorado/CAPES/PNPI, com início em novembro de 2024:
EDITAL_12_PNPI_posdoc_revisado_assinado
Comissão de seleção: Profa. Viviane Vedana; Prof. Scott Head
Candidaturas homologadas:
Alberto de Andrade Neto
Beatriz Demboski Búrigo
Juana Valentina Nieto Moreno
Julio Cesar Stabelini
Luciano Von Der Goltz Vianna
Tarsila Chiara Albino da Silva Santana
Resultado da avaliação das candidaturas:
Ata de Avaliação dos planos de trabalho e currículos
Previsão de implementação de bolsa a partir de dezembro de 2024.
Instituto Brasil Plural: A contribuição dos INCTs (CNPQ/CAPES/FAPESC) para a internacionalização na UFSC
Mesa Redonda: “Instituto Brasil Plural: A contribuição dos INCTs (CNPQ/CAPES/FAPESC) para a internacionalização na UFSC”
Data: 25 de outubro de 2024
Horário: 14h – 16h
Formato: Presencial
Local: Sala Silvio Coelho dos Santos (sala 110) do Bloco D – Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)
Idioma da atividade: Português
Moderador(es): Vânia Zikán Cardoso, docente/Comitê Gestor IBP; Maria Eugênia Dominguez, docente, pesquisadora IBP; Juana Valentina Nieto, pós-doutoranda/PPGAS, pesquisadora IBP; Iadira Impanta, doutoranda/PPGAS, pesquisadora IBP; Fernando Moura, doutorando/PPGAS, pesquisador IBP.
Resumo da atividade:
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural-IBP (CNPq/CAPES/FAPESC), sediado no PPGAS/UFSC, funciona desde 2009, congregando pesquisadores de universidades em todas as regiões do Brasil e de instituições universitárias estrangeiras em diversos países das Américas, Europa e África. O IBP tem a particularidade de estimular a consolidação de redes de pesquisa que atuam em temáticas centrais da antropologia brasileira contemporânea, com a proposta de articular de forma transversal diferentes temáticas, em um programa de pesquisa e através de uma metodologia inovadora, que têm como focos centrais realizar pesquisas com alto impacto social e pensar uma ciência plural para o conhecimento e a construção de um Brasil democrático e inclusivo de suas diversas populações, respeitando essa diferença e essa pluralidade. Durante seus 15 anos de funcionamento, o IBP tem feito um esforço de ordem metodológica e epistemológica para: 1) estruturar um programa de pesquisa por meio de redes de pesquisa articuladas, com foco em metodologias qualitativas e de cunho etnográfico; 2) discutir e elaborar formas de impacto social da pesquisa antropológica; 3) buscar uma perspectiva de inovação e excelência que se traduza na renovação e criação permanente de formas de produção de conhecimento que considerem efetivamente a diversidade e a pluralidade e 4) dar visibilidade e promover o acesso e a democratização do conhecimento produzido. Nesta mesa propomos discutir a intensa articulação pelo IBP de redes internacionais de produção de conhecimento que atravessam todos esses eixos, e que têm incluindo em suas ações a atuação de pesquisadores discentes e docentes da UFSC no exterior, assim como o fomento à vinda para à UFSC de pesquisadores associados estrangeiros.
Novo edital de bolsa sanduíche CAPES e relatos de experiência de internacionalização
Lançamento do livro “‘Injusta agressão’ e outras formas de contar a morte”, da mestranda J. P. Klinkerfus
Local: Auditório do CFH, UFSC, Florianópolis/SC.
Data e horário: quinta-feira, 31/10, às 19h.
Para adquirir o livro: https://caravanagrupoeditorial.com.br/produto/injusta-agressao-e-outras-formas-de-contar-a-morte-uma-etnografia-do-portal-de-noticias-da-policia-militar-de-santa-catarina/
Mais informações: https://www.instagram.com/p/DBMMOVFR9wZ/?igsh=OGFibjhhcTdwaDBn
Memória e salvaguarda de terreiros: Tradições religiosas entre o oral, o imagético e o digital
Durante o doutorado, Díjna Torres apresentou a contrapartida de construir espaços de salvaguarda físicos e digitais, dentro dos terreiros pesquisados em Sergipe, para catalogar as imagens e documentos produzidos como memória nos espaços, como forma de preservar as narrativas e o conhecimento dos locais, além de servir como modelo para que outras casas possam catalogar seus registros. O objetivo deste encontro é apresentar como foi construída a relação com as casas de axé ao longo da pesquisa e os desdobramentos acerca da importância da preservação da memória a partir dos múltiplos olhares que compõem a complexidade imagética do Candomblé em Sergipe.
*Díjna Torres é jornalista, Doutora em Antropologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestra em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em seu estágio pós-doutoral em História, pela UFS, desenvolveu uma iniciativa voltada à divulgação e fomento da história afro sergipana a partir do portal Kizomba dos Saberes. É especialista em educação e cultura afro-brasileira pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá, atua na área de produção cultural, religiões de matrizes africanas no Brasil, imagem, gênero e pesquisa aplicada.
Defesa de Tese de Doutorado de Jane Siqueira
Nota de pesar: falecimento de Daniel Kuaray Timóteo
Nosso querido Daniel Kuaray Timóteo Martins faleceu nessa quinta-feira, 26/09/24, após um acidente na BR 101. Transmitimos nossa solidariedade a familiares, a colegas, às amizades e a todas as pessoas que Dani tocou com sua sabedoria e leveza de suas palavras. Para quem não o conheceu, Daniel Kuaray, guarani, professor na aldeia M´Biguaçu, e egresso da UFSC, fez seu mestrado em Antropologia Social no PPGAS e despontava no doutorado com uma brilhante carreira como antropólogo, como liderança e intelectual indígena. Cito aqui as palavras de dedicatória de sua dissertação de mestrado, como uma forma de continuarmos o que Dani nos deixou:
“Ofereço Às divindades, aos elementos sagrados,
Às forças e energias que nos envolvem.
Às matas e aos animais, aos humanos e todo o conhecimento.
Dedico À memória das grandes anciãs.
Às lideranças e a minha comunidade que contribuíram com a pesquisa.
À orientadora e amigos pesquisadores e professores por esta pesquisa.
E a toda a criança que continuará tecendo a nossa história.
Aguyjevete…”
Homenagem a Alcindo Wherá Tupã, liderança espiritual guarani
Nesse final de semana (dia 14/09/2024), Alcindo Wherá Tupã, grande liderança espiritual guarani, se encantou e fez sua passagem para a Terra sem Males. Alcindo e sua companheira a cunha karaí Rosa Poty Djá (que também já fez sua passagem há alguns anos) foram amplamente conhecidos e respeitados na rede das aldeias guarani do sul e sudeste do Brasil como curadores e líderes espirituais dotados de grandes poderes e conhecimento. Nascidos na década de 1920, passaram grande parte de sua vida adulta mudando de um lugar para outro, convivendo com o aumento da ocupação não-indígena no território tradicional guarani e a violência que resultou desse processo.
Eles chegaram em Santa Catarina no final dos anos 1980 em uma migração inspirada por sonhos xamânicos e se fixaram por várias décadas na aldeia Yynn Moroti Wherá ou M’Biguaçu (Biguaçu, Santa Catarina) com o sonho de voltar a viver de acordo com o nhandereko, o modo de ser guarani. As características pessoais desse casal de anciões e sua busca pelo modo de vida guarani, bem como sua preocupação com a revitalização cultural, se expressaram em uma série de iniciativas criativas em áreas como saúde, educação e xamanismo. A reocupação da aldeia de M’Biguaçu por esta família extensa coincidiu com um processo de valorização da tradição que começou a se intensificar nos anos 1990 e teve como alguns de seus marcos a construção de uma nova opy (casa de reza), a edificação da primeira escola bilingue dentro da Terra Indígena, a retomada dos rituais noturnos de reza, canto e dança na casa de reza, a formação da rede da Aliança das Medicinas e a fundação da Igreja Nativa Tata Endy Rekowe, reacendendo o Fogo Sagrado Guarani.
Alcindo e Rosa foram responsáveis também por formar novas gerações de lideranças espirituais e políticas entre os Guarani, que hoje estão atuando em diferentes frentes, nas aldeias, em órgãos governamentais e na universidade, entre outros múltiplos espaços. Eles se foram em matéria, mas deixaram uma série de sementes, ensinamentos e exemplos para nos ajudar a adiar o fim do mundo.
O Núcleo de Estudos de Saberes e Saúde Indígena (NESSI) e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC se solidarizam com a família e a comunidade pela sua perda.
Chamada interna para seleção de assessoria de comunicação do PPGAS/UFSC 2024/2025
Como forma de ampliar a divulgação das atividades realizadas no âmbito do PPGAS/UFSC, estamos novamente com inscrições abertas de chamada interna para seleção de assessoria de comunicação via contratação de prestador de serviço no período de setembro de 2024 a agosto de 2025.
Chamada interna para seleção de assessoria de comunicação do PPGAS_UFSC 2024.2
As candidaturas deverão ser enviadas para o email coordenacaoppgas@contato.ufsc.br .
O prazo para envio de candidaturas é até 24 de setembro.