Evento: exibição do curta Fabrik Funk e debate com Rose Hikiji (Antropologia/USP)
Exibição do filme Fabrik Funk e palestra e debate com Rose Satiko Gitirana Hikiji* (Antropologia, USP), co-diretora.
Fabrik Funk – a fabricação do funk em uma etnoficção
Rose Satiko apresenta o processo de concepção e realização do filme etnográfico Fabrik Funk, uma etnoficção sobre o gênero musical mais ouvido e dançado na periferia de São Paulo. Discute tanto a performance dos protagonistas do filme – produtores musicais, DJs, MCs, produtores audiovisuais e apreciadores do gênero Funk – como as estratégias das antropólogas enquanto realizadoras de uma etnoficção. Algumas questões norteiam a análise: de que modo os moradores de Cidade Tiradentes constroem-se como artistas e produtores ligados ao universo do Funk? Que ideias, elementos visuais, corporais e sonoros são mobilizados para a representação de vidas mais ou menos próximas às suas próprias? Como se dá a organização da filmagem (desde a roteirização até a direção dos atores, passando pela discussão de cenários e figurinos)? Como pensar a etnografia a partir da mise-en-scène? Quais as estratégias e vantagens de uma etnoficção num trabalho antropológico?
Sinopse do filme:
Fabrik Funk**
Karoline é uma jovem que deseja uma vida mais interessante que seu cotidiano em uma central de telemarketing. Nas ruas de Cidade Tiradentes, o maior conjunto habitacional popular da América Latina, Karoline corre atrás do sonho de ser uma MC, neste lugar que é conhecido como uma Fábrica de Funk.
O filme é uma etnoficção que aborda o universo do Funk, prática que envolve música, dança, tecnologia, moda, consumo, e que se tornou um dos principais fenômenos culturais da juventude no Brasil.
Fabrik Funk (25 min., 2015) é resultado de uma colaboração entre antropólogas da Universidade de São Paulo e da University of Victoria com moradores de Cidade Tiradentes, que atuam de diferentes maneiras na cena artística deste distrito.
Gravado em junho e julho de 2014, em Cidade Tiradentes/SP, e editado entre São Paulo/Brasil e Victoria/Canadá, em 2014 e 2015, o filme contou com apoio da FAPESP e da UVIC.
*Rose Satiko Gitirana Hikiji é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo. Realiza pesquisa sobre músicos africanos imigrantes em São Paulo. É autora dos livros Imagem-violência e A música e o risco, co-autora de Lá do Leste, e e co-organizadora de Bixiga em Artes e Ofícios, Antropologia e Performance, Escrituras da Imagem e Imagem-Conhecimento. Realizou diversos filmes etnográficos, entre eles Violão-canção: uma alma brasileira, The Eagle, Fabrik Funk, A Arte e a Rua, Lá do Leste, Cinema de Quebrada, e Pulso, um vídeo com Alessandra e os webdocumentários Lá do Leste (ladoleste.org), Bixiga em Artes e ofícios (www.yayabixiga.com.br). É coordenadora do LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da USP) e do PAM (Pesquisas em Antropologia Musical) e vice-coordenadora do GRAVI (Grupo de Antropologia Visual da USP).
**Ficha técnica:
Direção
Alexandrine Boudreault-Fournier; Rose Satiko Gitirana Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes.
Roteiro
Alexandrine Boudreault-Fournier; Daniel Hylario; Rose Satiko Gitirana Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes.
Fotografia
Alexandrine Boudreault-Fournier e Rose Satiko Gitirana Hikiji.
Fotografia (still)
Sylvia Caiuby Novaes
Som direto
Noedy Hechavarria Duharte
Produção local
Daniel Hylario
Edição
Leo Fuzer
Projetos de pesquisa
- Images and Sound Making: A Comparative and Collaborative Approach to Visual Anthropology (FAPESP-University of Victoria)
- A Experiência do Filme na Antropologia (Projeto Temático FAPESP)
Grupos de pesquisa
- Grupo de Antropologia Visual (GRAVI-USP)
- Pesquisas em Antropologia Musical (PAM)
Realização
- Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da Universidade de São Paulo (LISA-USP)
Apoio
- FAPESP – Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo
- University of Victoria
IV Jornada de Estudos de Pesca [NAVI]
Confira o evento na página do Facebook.
Aluna do PPGAS apresenta livro “Prazer e risco nas práticas homoeróticas entre mulheres” na 30ª Reunião Brasileira de Antropologia
Antropologia e Cidadania: 23 de junho, na Praça da Alfândega.
Antropologia, Poder e Direitos Tradicionais: a CPI que investiga a FUNAIS e o INCRA
O Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS/UFSC) está promovendo o Seminário Antropologia, Poder, e Direitos Tradicionais: A CPI que investiga a FUNAI e INCRAque se realizará no Auditório do CED (UFSC), nos dias 07 e 08 de abril de 2016. O Seminário faz parte programação inaugural do semestre 2016-1, denominada Antropologia, Poder, Conhecimentos e Direitos Tradicionais: Embates na academia e no Congresso Nacional, e visa abordar o conhecimento antropológico produzido na UFSC (Programação I – 14-17/03/2016), e os argumentos presentes na justificativa para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a FUNAI e INCRA, em relação aos processos de regularização fundiária que realizam, respectivamente, para indígenas e comunidades remanescentes de quilombo (Programação II – 07-08/04/2016).
Doutoranda do PPGAS lança livro no dia 17 de março
‘Mulher Nagô: liderança e parentesco no universo afro-brasileiro‘ traz uma rede de símbolos e relações estudadas, fazendo desta obra um instigante relato da história de tradição vivida e repassada através da ótica feminina.
De 14 a 17 de março: Reflexões antropológicas sobre conhecimentos indígenas: Diálogos com Stephen e Christine Hugh-Jones
PROGRAMAÇÃO INAUGURAL PPGAS/UFSC – SEMESTRE 2016 -1
PROGRAMAÇÃO I – 14-17/03/2016
Reflexões antropológicas sobre conhecimentos indígenas:
Diálogos com Stephen e Christine Hugh-Jones
14 a 17/3/2016
Universidade Federal de Santa Catarina
14/3 (segunda-feira) – 18:30 h – Auditório do CFH
Abertura do evento: palestra de Stephen Hugh-Jones (Universidade de Cambridge)
A origem da noite – e por que o sol é chamado “folha de caraná”
Debatedora: Antonella Tassinari
15/3 – (terça-feira) – 14 h – sala 110, Bloco D do CFH
Defesa de tese de Melissa Santana de Oliveira
Sobre casas, pessoas e conhecimentos: uma etnografia entre os Tukano Hausirõ e Ñahuri porã, do médio Rio Tiquié, Noroeste Amazônico
16/3 – (quarta feira)
10h – sala 110, Bloco D do CFH
Conversa com Christina Hugh-Jones: Conhecimentos femininos entre os Barasana: iniciando debates sobre gênero e etnologia indígena
Coordenação: Esther Jean Langdon
14 h – 16:30 h – Auditório do CFH
Mesa-Redonda: Redes de relações entre conhecimentos indígenas e esferas públicas
Marcela Coelho de Souza (UnB):Contradisciplinaridade: Indigenas na pós-gradução e os futuros da antropologia
Geraldo Andrello (UFSCar): Cultura ou parentesco? Uma narrativa sobre a história recente do Alto Rio Negro
Jean Langdon (UFSC): Xamanismo no contexto do Estado Colombiano
Debatedora: Antonella Tassinari
17 h – Auditório do CFH
Vídeo: La Selva Inflada: sobre os suicídios entre os adolescentes indígenas do Vaupes comentários de Stephen e Christine Hugh-Jones
17/3 – 17 h:(quinta-feira) – Auditório de CFH
Aula magna do PPGAS e Curso de Graduação em Antropologia
Stephen Hugh-Jones: Enfeites indígenas e mercadorias brancas: os resíduos na peneira
Apoio INCT: Brasil Plural/IBP, PPGAS e Núcleo de Estudos de Populações Indígenas
Ver Peixe – Ritmos e Panoramas na Pesca da Tainha: Exposição de fotografias e vídeos: até 31/3/16!
Exposição de fotografias e vídeos
Ver Peixe – Ritmos e Panoramas na Pesca da Tainha.
Local: Memorial do Ministério Público Federal em Santa Catarina
Período: de 4 a 31 de março de 2016, das 13h às 18h.
No dia 18 de março, entre 15h e 17h ocorrerá uma roda de conversa com pescadores, pesquisadores e agentes do Poder Público sobre a temporada da pesca da tainha, conhecimentos e práticas coletivas na orla da cidade.
Mais informações em http://verpeixe.tumblr.com
Pesquisa e Imagens:
Prof. Rafael Devos
Prof. Gabriel Coutinho Barbosa
Departamento de Antropologia – UFSC
Apoio: IBP / CNPq
Informações sobre a sala Silvio Coelho dos Santos (110)
Em virtude dos cortes orçamentários e da Resolução Normativa nº 5/2010/CUn – Alterada pela Resolução nº 54/2015/CUn, que permite mais de um membro externo participando por videoconferência, a Coordenação divulga as
INSTRUÇÕES DE USO DA SALA 110 PARA DEFESAS DO PPGAS
- Seguir as instruções de uso dos equipamentos, afixadas na sala e visualizáveis neste link.
- A sala 110 está equipada para a realização de defesas de mestrado e doutorado utilizando o Skype.
- O computador existente na sala está configurado, com webcam, internet por cabo, tela de TV e equipamento de som, para conexão pelo Skype.
- O/A candidato/a ou o/a orientador/a devem possuir previamente uma conta no Skype e o contato dos avaliadores no Skype.
- Além do computador da sala, o PPGAS disponibiliza um notebook com webcam que pode ser conectado ao projetor LCD e ao equipamento de som da sala.
- A sala está configurada conforme o esquema em anexo, no qual constam as instruções para ligar os equipamentos.
- Devolver a sala com as mesmas configurações nos equipamentos.
- Em caso de problemas, apoio técnico pode ser solicitado ao CFH via contato das Secretarias do Departamento ou do PPGAS.
Observação: A gestão da sala Silvio Coelho dos Santos é de responsabilidade do Departamento de Antropologia, a quem sua reserva e abertura devem ser solicitadas.