Aula Inaugural – quarta-feira 13 de abril de 2022
Ciclo de conversas
TRANSFLUÊNCIAS: SABERES ANCESTRAIS EM VOZES FEMININAS
Quarta-feira, 13 de abril, das 19h às 21h
Com Márcia Wayna Kambeba e Sandra Ara Benites
Aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em cooperação com o Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida (São Paulo)
Mulheres indígenas engajadas na criação cultural de seus povos se encontram para dialogar sobre desafios da interculturalidade e questões de gênero, bem como sobre tradução e circulação de valores ancestrais em sociedades capitalistas. Resultante de uma cooperação entre o Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida e o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o ciclo de conversas se oferece como um espaço de escuta e visibiliza a contribuição das intervenções femininas em defesa dos direitos indígenas.
Márcia Kambeba é geógrafa, poeta/escritora literomusical e primeira mulher indígena na prefeitura de Belém. Sandra Benites é antropóloga, professora e primeira curadora indígena no MASP.
Evelyn Schuler Zea, organizadora e mediadora do ciclo Transfluências, é antropóloga e professora dos programas de pós-graduação em Antropologia Social e em Estudos da Tradução da UFSC.
Convite para Defesa de Dissertação de Mestrado
Convite para Defesa de Dissertação de Mestrado
Nota do Colegiado
Florianópolis, 3 de fevereiro de 2022.
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC) tem história e tradição marcadas pelo compromisso ético-político com povos indígenas, populações tradicionais e grupos sociais minoritários. Neste sentido, só podemos reiterar nossa posição da defesa intransigente da demarcação dos territórios indígenas disposta na Constituição Federal de 1988. Ao mesmo tempo, reconhecemos o valor e apoiamos a luta dos povos indígenas pela defesa de seus direitos diante das violências seculares que promovem o genocídio indígena, desde o processo de invasão, ocupação e colonização do continente, e que hoje se concretizam através de políticas desenvolvimentistas, de apoio ao agronegócio e à exploração inconsequente de recursos naturais, tais como tem sido levadas a cabo pelo estado brasileiro ao longo de sua história.
Reforçamos também que o PPGAS se orienta pelo rigor acadêmico em sua atuação, o que se reflete na produção qualificada de seus integrantes, transmitindo ao corpo discente o compromisso com os princípios éticos da antropologia para que, sob o escrutínio perene da comunidade acadêmica e profissional, ocupem e desempenhem importantes funções em instituições nacionais e internacionais de pesquisa, ensino e na atuação junto às diversas populações e grupos sociais com que interagem e colaboram.
Deste modo, esclarecemos que declarações verbais ou escritas, postagens e opiniões em redes sociais, canais virtuais e veículos de mídia expressas por membros do seu corpo discente, não submetidas à avaliação do seu corpo docente, não representam de forma alguma a posição do PPGAS. De mesmo modo, repudiamos quaisquer falseamentos de dados científicos que venham a ser publicamente atribuídos ao PPGAS, uma vez que não refletem a posição dos pesquisadores que atuam no programa.
Demandas e denúncias externas encaminhadas à sua coordenação, e já amplamente debatidas em seu colegiado, poderão oportunamente ser direcionadas a uma comissão ad hoc que venha a analisar quais alternativas institucionais e acadêmicas são passíveis de acionamento pelo programa, inclusive se for o caso, disciplinares, em diálogo com as pessoas envolvidas, e em cada caso em específico.
Seminário “Cidade e cidadania indígena: experiências de crianças indígenas em múltiplos espaços”
O seminário “Cidade e cidadania indígena II: experiências de crianças indígenas em múltiplos espaços” terá como foco a presença das crianças indígenas na vida citadina, considerando seus vínculos com a família, com o território, e as situações de aprendizagem envolvidas nos percursos e experiências na cidade. A ideia é promover e divulgar maior entendimento de que os espaços urbanos compreendem uma parte fundamental da territorialidade indígena, questão fundamental quando consideradas as discussões e formulações das políticas públicas governamentais (nas esferas municipais, estaduais e federais) que visem a garantia e o respeito aos seus direitos quando da permanência nas cidades para comercialização de seus artesanatos.
Vamos ter um primeiro bloco com uma discussão mais centrada na educação e formação das crianças em múltiplos espaços, escutando lideranças e educadores/as, pais e mães, dos povos Guarani, Kaingang e Xokleng. Num segundo bloco vamos escutar representantes do poder público, MPF, Conselho Tutelar e advogados, buscando soluções para a garantia de experiências mais dignas dos indígenas no contexto urbano.
Link da transmissão programada no YouTube: https://youtu.be/4QXSa9Cs_g8
Jornadas Antropológicas: entre precariedades e estratégias de r(e)existências: imaginar é preciso
https://www.even3.com.br/jornadasufsc2021/
O evento Jornadas Antropológicas é um movimento com periodicidade bienal promovido integralmente por estudantes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem como objetivo a promoção de diálogos acadêmicos e científicos, trocas de experiências e construção de conhecimentos entre estudantes deste programa de pós-graduação com profissionais da antropologia das mais diversas universidades do país e de outros países, bem como, entre corpo discente e docente do PPGAS, incluindo ainda estudantes de graduação dos cursos de antropologia e ciências sociais desta mesma universidade.
As Jornadas Antropológicas 2021 apresentam como temática principal o incentivo a imaginar novos modos de existir, conforme apontado no título: “Jornadas Antropológicas: entre precariedades e estratégias de r(e)existências: imaginar é preciso”.
Considerando a crise humanitária global em que vivemos, relacionada à pandemia de Covid-19, potencializada pela crise social e pela destruição ambiental, pensar em novos mundos que questionem o colonialismo e a exploração capitalista neoliberal é crucial para a busca de outros modos de vida possíveis.
Tendo por inspiração as obras de Ailton Krenak (2019 e 2020) e, principalmente do livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, a temática deste ano propõe a importância de transformação social através dos exercícios de imaginação e criação de novas formas de relações sociais calcadas em cosmopercepções que valorizem as ações coletivas como forma de superação das crises atuais.
Convite para Banca de Defesa de Tese
PROCESSO SELETIVO MESTRADO E DOUTORADO / INGRESSO 2022
RESULTADO FINAL:
Lista classificação final Mestrado
Lista classificação final Doutorado
ARGUIÇÃO DOS DOSSIÊS:
AVALIAÇÃO DOS PROJETOS E CRONOGRAMA DE ARGUIÇÕES:
Seleção de Mestrado turma 2022 – Resultado da avaliação de projetos
Seleção de Mestrado turma 2022 – Cronograma de arguições
Seleção de Doutorado turma 2022 – Resultado da avaliação de projetos
Seleção de Doutorado turma 2022 – Cronograma de arguições
HOMOLOGAÇÃO:
Homologação Inscrições Mestrado – Turma 2022 (retificado)
Homologação Inscrições Doutorado – Turma 2022 (retificado)
EDITAIS:
Doutorado:
Edital 1 Doutorado Universal turma 2022
Edital 2 Doutorado AA Indígenas turma 2022
Edital 3 Doutorado AA Negres turma 2022
Mestrado:
Edital 4 Mestrado Universal turma 2022
Edital 5 Mestrado AA Negres turma 2022
Edital 6 Mestrado AA indígena turma 2022
OBS: A identificação da autoria do projeto será feita pelo PPGAS, através do número de inscrição gerado no sistema CAPG. Não é necessário informar o número de inscrição no corpo do projeto.